Vida Alternativa pelo mundo...

16 de dezembro de 2008

Os Animais, Nossos Irmãos


Ter respeito por um animal, é o mesmo que ter respeito por uma pessoa. Eles vieram pra este mundo da mesma forma que nós e por isso merecem toda nossa atenção.

Seja qual for seu animalzinho de estimação, trate com amor, dê carinho, atenção, respeite e cuide bem dele. Denuncie maus tratos e se tiver condições, adote e dê uma oportunidade à algum deles.

Não importa sua afinidade. Não importa se você prefere cachorros, gatos, cavalos, bois, peixes, tartarugas, mas o trate como gostaria de ser tratado.

Muita gente não acredita, mas nossos animaizinhos sofrem com o nosso sofrimento, sentem as mesmas sensações que a gente, seja alegria, tristeza...

Hoje há vários tratamentos homeopáticos, alopáticos e alternativos para cuidar deles. É comum o número de clínicas e spas para cachorros, gatos, "relaxarem" e viverem um spa day, com direito à ofurô, massagens relaxantes, yoga para animais, reiki, tratamentos com florais de bach...
Por isso, cuide bem do seu bichinho, não bata nunca, pois a mão que faz carinho jamais pode bater, mas eduque, ensine e respeite seu espaço. Vejam o quanto vocês podem aprender juntos.

Eu, particularmente, tenho verdadeira adoração por cachorros. Separei um texto em que o foco principal é o cuidado e amor que devemos ter com os animais e embora o texto seja direcionado para um cão, a regra se aplica à todos os animaizinhos em geral. Esse texto é do Momento Espírita e foi extraído do site.

Os Animais, Nossos Irmãos

Quando nascem, despertam a atenção e o carinho dos humanos.São engraçadinhos, frágeis, tão pequenos.

Cãezinhos de raças diversas são requisitados pelas crianças que desejam fazer deles seu brinquedo.

E assim, eles são levados para casa. Por vezes, adquiridos a alto preço, pelo pedigree, pela pureza da raça.

Enquanto pequenos, tudo é levado à conta de peraltices próprias de quem está descobrindo o mundo ao seu redor.

A criança o leva para todo lugar, e o cãozinho a segue, sempre fiel.

Não é raro que durmam juntos e, à mesa, o animalzinho fica ao lado, aguardando os bocados que o pequerrucho lhe passa à boca.

Brincam juntos no jardim, no interior das casa, nas piscinas.

A criança nem sempre é suficientemente cuidadosa e por vezes, pisa na cauda do cão, puxa-lhes as orelhas, aperta-o em demasia.

O animal solta um latido meio sufocado, dizendo da dor que sentiu, mas continua fiel, nem pensando em revidar a agressão, mesmo involuntária.

Pulam, saltam, correm um atrás do outro, enquanto as horas vão somando os dias...

Cresce o animal. Agora, já não é tão engraçadinho assim. Ele solta pêlo por todo lugar e, porque ninguém lehe ensinou o que ele podia ou não podia fazer, é castigado porque arranhou o sofá da sala.

Porque moredu o chinelo recém comprado.

Porque rasgou a bola, com os dentes.

E, até mesmo porque as suas necessidades fisiológicas foram feitos em lugares inapropriados.
A criança também cresce. Os interesses mudam .E, um dia, o animal que vivia em uma família, rodeado por todos, dentro de casa, gozando da confiança doméstica, sê vê colocado no quintal.

Mas, como faz buracos, traz terra para o piso da garagem, ele é preso a uma coleira e uma corda.

Ao menos fosse um lugar confortável. Contudo, por vezes, fica exposto ao sol, à chuva, ao vento. Preso.

Suas pernas desejam correr, pular. Sua cauda abana cada barulho significativo, seu bem conhecido, que os ouvidos registram: o carro chegando; a algazarra das crianças vindo da escola; o barulho da bola quicando no muro, no chão, na mão, no muro...

Quando as luzes se acendem na casa, ele olha e fica aguardando que alguém se lembre dele outra vez.

Finalmente, chega um dia em que ele é colocado no carro da família. Vai alegre.

A viagem é longa, por estradas que não acabam nunca. Então o veículo estaciona.

Ele corre para fora, esperando que alguém o chame, que corra atrás dele.

Mas logo percebe que o carro fecha as portas de novo e arranca, perdendo-se na poeira da estrada.

Ele corre, tenta alcançar. Porque eles não pararam ? Porque o esqueceram ?

Indesejável, foi abandonado.

A partir daí, sua vida sua vida será um peregrinar pelas estradas, pelas ruas, à cata de comida, água, um lugar para morar.

Cahorro sem dono.

Não chegue perto, ele pode morder.

Cachorro de ninguém.

Seus dias acabarão logo mais, sob as rodas de um automóvel, ou por enfermidade ou tristeza.

Pensemos, olhando nossos anumais de estimação, como os estamos tratando.

São seres vivos: têm fome, sede. Sentem cansaço, calor, frio. Sobretudo precisam de afeto, de atenção.

Os animais estão sob a guarda e proteção dos homens.

Assim, dispôs a Lei Divina, que servissem ao homem e o homem, de sua vez, os protegesse e amparasse.

Não percamos de vista este dever para com nossos irmãos inferiores, os animais.

Redação do Momento Espírita

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